O prazo para a conclusão da obra seria de apenas seis meses, mas já dura quase três anos!
Os dados no Portal da Transparência do Governo Federal apontam para a obra de drenagens dos bairros Lagoa e Rodoviária que teve inicio no em dezembro de 2007, porém, encontra-se paralisada há cerca de um ano e meio, após a empresa Al Teixeira Construções, vencedora da licitação ter desistido de continuar os trabalhos em consequência de falta de recursos. Mas os dados disponíveis garantem que a Prefeitura Municipal de Quixadá recebeu a última parcela no dia no dia 04/08/2008, no valor R$ 1.940.000,00 0(um milhão e novecentos e quarenta mil reais). No mesmo site consta que o objetivo da obra é garantir a segurança dos moradores, evitando possíveis desastres em consequência de chuvas.
Os trabalhos iniciados deixaram marcas negativas para a cidade de Quixadá, em especial os moradores das adjacências de um enorme canal que ficou a céu aberto. Quem precisa transitar entre a Rua Juvêncio Alves com a travessa Luiza de Pinho enfrenta um percurso complicado em conseqüência do “buraco”, o jeito é transitar por um terreno que está preste a ser construído um prédio.
Os problemas da má aplicação do dinheiro alheio (público), não se limitam apenas no campo do trânsito, mas entra na questão de saúde pública, tendo em vista que este canal tem acumulado água e muito lixo. A água está esverdeada e o mau cheio é insuportável.
O que chama a atenção são as informações publicadas na placa que encontra-se afixada próximo ao canal, pela publicação os trabalhos teriam apenas 180 dias para o termino.
A milionária obra de drenagem do bairro Rodoviária, foi recebida com muita felicidade, seria a realização de um antigo sonho entre os populares dos bairros que seriam beneficiados. Tudo indica que estes moradores ainda terão que ver na próxima quadra chuvosa as suas residências sendo invadidas pelas águas.
A obra está parada, a empresa executora abandonou a obra, todavia, a verba do Governo Federal já foi enviada para o cofre da prefeitura, mas, não há paradeiro de onde foram destinados os recursos. Uma das hipóteses descartada é que a gestão municipal tenha devolvido ao Governo Federal o restante do dinheiro. A prefeitura não informa com ciência do verdadeiro destino que pretende fazer. O Secretario de Obras sempre busca transmitir com intenção de desvincular a informação, na última disse que o reinicio da obra não foi concretizada por consequência das obras da duplicação da Adutora do açude Pedra Branca.
Enquanto a prefeitura não sabe o que fazer para solucionar este impasse a população sofre com a obra inacabada.
Confira o vídeo:
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