"A máscara de Obama está caindo. Ele deve saber que se enfrentar o establishment acabará morrendo, então seguramente preferiu viver e deixar as coisas acontecerem", criticou o venezuelano em discurso em cadeia de rádio e TV.
Chávez, que diz liderar uma revolução socialista e anti-imperialista na Venezuela, havia suavizado sua retórica contra a Casa Branca após a posse de Obama. Em uma reunião de Cúpula em Trinidad e Tobago, em abril, o venezuelano cumprimentou o americano e disse que queria ser seu amigo.
A derrubada de Zelaya foi condenada pelos EUA, pela União Europeia e pelos países latino-americanos. A oposição hondurenha alega que o presidente cometeu crime contra a pátria por propor uma consulta para a reforma da Constituição do país, na qual Zelaya poderia incluir uma emenda para sua reeleição.
Para Chávez, as negociações mediadas pelo presidente costa-riquenho, Oscar Arias, foram uma armadilha montada pelos EUA para fuzilar Zelaya politicamente. O venezuelano ainda exortou o hondurenho a voltar a seu país.
"O plano de mediação busca congelar a batalha para as eleições de novembro. O que os EUA e seus aliados querem é que os golpistas se consolidem e sejam reconhecidos", acrescentou.
Zelaya, cuja aliança com Chávez irritou as elites hondurenhas, foi sequestrado e expulso do país por militares em 28 de junho. O Congresso então nomeou o presidente do Congresso, Roberto Micheletti, como chefe de Estado.
Informações do site do jornal o estadao.
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