
Além dele, estiveram presentes os prefeitos de Canindé, Cláudio Pessoa; de Caridade, Júnior Tavares; de Choró, José Antônio; de Itatira, Zé Dival; e a presidente da Associação dos Prefeitos do Estado do Ceará, Eliene Brasileiro; o superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Amadeu de Freitas. No encontro, o vice-governador, após ouvir os pedidos dos trabalhadores, se comprometeu em marcar uma audiência em Fortaleza com a presença dos secretários envolvidos com os problemas da agricultura no Ceará, daqui há 15 dias.
A presidente da Aprece disse que foram liberados para socorrer o povo do Ceará uma verba de R$ 80 milhões, dos quais R$ 8 milhões para recuperação de estradas. "A prioridade é para recuperar casas populares, mas se as prefeituras não apresentarem um plano voltado para essa finalidade, o dinheiro vai para o trabalho de infra-estrutura das estradas das regiões afetadas". Segundo ela, a demora é por questão da burocracia.
Pinheiro conclamou os prefeitos a tomarem suas medidas. "Nós vamos analisar o problema de cada cidade e no que for do alcance do Governo do Estado nós vamos agir". Freitas frisou que existe um programa pronto pelo órgão com crédito bancário para recuperação de casas de 37 assentamentos no Estado. "Os recursos giram em torno de R$ 5 milhões e cada habitação vai custar em torno de R$ 5 mil. Estamos viabilizando o programa ainda para este ano".
Nas discussões, Pinheiro se comprometeu com os trabalhadores a levantar um projeto de recuperação de áreas degradadas e ampliar os recursos hídricos. As medidas serão levadas ao secretário de Desenvolvimento Agrário, Camilo Santana.
Alex Pimentel
Diário do Nordeste
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