Ter uma casa própria, um carro novo, fazer uma viagem inesquecível devem estar entre as respostas mais comuns. Mas e se for algo que o dinheiro não pode compar… como, por exemplo, ter a chance de reencontrar o pai desaparecido?! Pois é exatamente esse, o sonho alimentado por Auricélia Cabral, uma dona de casa de Itapipoca lançou sua sorte no dia que resolveu escrever uma carta para o CETV.Aos 2 anos de idade Auricélia nem sonhava com a separação. O pai, Bartolomeu Fimiano Silva ainda tentou se despedir da filha, mas a mãe não aceitou a aproximação. “Minha mãe não deixu que ele me pegasse aí ele foi embora”, diz Auricélia.
O tempo passou e a família perdeu o contato e os laços de quando ainda moravam na localidade de Choró Limão, vizinho ao município de Quixadá. Auricélia só guardou a lembrança da profissão do pai. “Ele era tratorista na época, em 1974 mais ou menos”, lembra ela.
A mãe, Maria Auxiliadora Cabral guarda registros do tempo em que conheceu Bartolomeu. Para Auricélia restou a semelhança física e de personalidade com o pai. “Ela diz que ele era muito bonito, que eu sou muito parecida com ele”, diz ela.
Auricélia nunca desistiu do reencontro. 34 anos de saudade e espera, em troca de um simples gesto. “Pai, não sei se o senhor está me vendo, mas espero que o senhor me procure pois eu gostaria muito de conhecê-lo, dar-lhe um abraço, já que eu nunca tive esse abraço”, diz Auricélia.
Se você tiver alguma notícia de Bartolomeu Fimiano Silva, pai da Auricélia, entre em contato através da nossa central de atendimento 085 3270.6900.
Informação extraída do site da TV Veres Mares, afiliada da rede globo, o video foi transmitido pelo programa CETV 1º edição. Veja na íntegra a matéria, a mesma foi editada pelo Diário Central. Qualquer informação pode ser enviada para o nosso e-mail portaldiariocentral@gmail.com.
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