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sábado, 9 de outubro de 2010

Oscilações de energia provocam reclamações e prejuizos a comerciantes de Quixadá


Em Quixadá, os comerciantes reclamam de que não é possível realizar vendas no cartão de crédito

No maior polo urbano da região central do Estado, os apagões registrados no fim de setembro e início deste mês ocasionaram transtornos para a maior parte da população.

Comerciantes e proprietários de hotéis e motéis foram os mais prejudicados. Pouco mais de meia hora em cada blackout foi o suficiente para que os clientes pedissem a conta e fossem embora. Assustados, alguns chegaram a ligar para a Polícia.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Quixadá, Sérgio Cavalcante Costa, recebeu muitas reclamações da classe. "O comércio eletrônico foi muito afetado. Hoje, na nossa cidade, a maioria das vendas é feita através do cartão de crédito. As oscilações constantes no intervalo de uma hora, em plena sexta-feira, bloquearam muitas transações", completou.

Segundo o técnico em eletrônica, Júlio César Lemos, credenciado pela Coelce, foram poucos os consumidores lesados pelos cortes de energia provocados pelas queimadas na região Norte do País. Segundo ele apenas quatro pessoas procuraram sua eletrônica em busca do laudo técnico. Os aparelhos foram reparados sem demora. Com a oscilação apenas os fusíveis dos eletrodomésticos queimaram.

Mesmo assim, a população anda desconfiada. Alguns anos atrás, sobrecargas no sistema provocavam falhas constantes na energia.

Os problemas ocorriam em decorrência do crescimento vertiginoso da cidade com a construção do maior campus universitário da região.

Apesar de possuir apenas uma indústria, no segmento de calçados, o número de imóveis, principalmente de apartamentos e estabelecimentos comerciais triplicou.

ALex Pimentel

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