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terça-feira, 28 de julho de 2009

Quixadaenses estão apavorados pela confirmação de dois casos suspeitos da gripe H1N1

Foi confirmado pela direção do Hospital Regional Dr. Eudásio Barroso do Município de Quixadá, Sertão Central do Ceará dois casos de suspeitas da nova gripe H1N1(suína). Segundo a fonte oficial colhida pela equipe do Portal de Noticias do Sertão Central uma vítima está com todos os sintomas em estado grave, foi encaminhada a capital cearense, a segunda vítima encontra-se sobre observação medica no referido hospital, mas a qualquer momento poderá ser encaminhada para Fortaleza. Com esta confirmação Quixadá passa a ser o primeiro município do interior a ter caso do virus da gripe. A vitíma contraiu o virus em Brasilia onde passava as férias.

O que tudo indica é que os hospitais do interior do estado não estão preparados para receber pacientes com os sintomas da gripe. Tendo em vista que os primeiros casos já foram encaminhados para Fortaleza.

Na última dia quarta-feira 22/07, Profissionais da saúde do município de Quixadá receberam de um treinamento realizado por profissionais da Secretaria de Saúde do Estado, os profissionais receberão capacitação de como fazer os procedimentos dos primeiros casos

Na cidade o medo está por todo lado, após o Portal de Noticias do Sertão Central divulgar em primeira mão a informação pelo próprio blog e pelo Twitter do Diário Central recebemos inúmeros e-mails solicitando mais informação. A população quer saber se os hospitais de Quixadá estão preparados para uma possível expansão da gripe na região. As pessoas ainda não sabem os verdadeiros sintomas da gripe e como se proteger.

Nossa equipe entrou em contato com algumas farmácias da cidade para saber se alguém já havia comprado mascaras para se proteger, das cinco que ligamos três disseram que já haviam vendidos mascaras. Com a confirmação das suspeitas, a procurar irá crescer e os gerentes já se preparam para aumentar os estoques.

Seis novos casos de Influenza A (H1N1) foram confirmados no Ceará nesta segunda-feira (27) pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa). Com os novos resultados de exames feitos no laboratório Evandro Chagas, em Belém (PA), aumenta de 25 para 31 o número de casos confirmados no Estado. Desse total, 30 estão na Capital e 1 no Interior sem nenhum óbito. Há 21 casos em monitoramento.

Para reduzir e evitar óbitos pela nova gripe, a Secretaria da Saúde do Estado prepara médicos, enfermeiros, farmacêuticos e técnicos da vigilância epidemiológica de todas as regiões do Estado para o acompanhamento, diagnóstico e tratamento da Influenza A (H1N1).

Nesta terça-feira (28), a capacitação acontecerá no auditório do Hospital e Maternidade São Vicente de Paula, em Barbalha, no Cariri. Lá ficarão atualizados em Influenza A (H1N1) profissionais e equipes dos hospitais e vigilâncias epidemiológicas das microrregiões de Juazeiro do Norte, Crato e Brejo Santo.

Dados:

No Brasil, até o fim da tarde desta segunda-feira (27) havia a confirmação de 45 mortes por causa do vírus. Novo balanço mostra mais de 134 mil contaminados pelo H1N1 pelo mundo.

O novo balanço da OMS detalha os dados por regiões. A América é a mais afetada, com 87.965 casos e 707 mortes. A região do Pacífico tem 21.577 casos e 30 mortes, a Europa tem 16.556 casos e 34 mortes, o Sudeste Asiático, 7.358 casos e 44 mortes, o Mediterrâneo Oriental, 890 casos e 1 morte, e a África, 157 casos. Mais de 20 países e territórios ultramarinos registraram seus primeiros casos confirmados em laboratório da infecção pelo novo vírus.

Veja a matéria públicada no site G1

É possível prevenir a doença?
Sim. Cubra a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar e jogue o lenço no lixo após o uso. Lave bem as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar. Você também pode usar produtos à base de álcool para limpar as mãos. Evite tocar os olhos, boca e nariz, porque os germes se espalham desse modo. Não compartilhe objetos de uso pessoal, como copos, pratos e talheres. Evite contato próximo com pessoas doentes. Alimente-se bem.

Quais sintomas indicam que eu posso estar com a nova gripe?
Febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza.

O que eu devo fazer se estiver sentindo isso?
Procure seu médico ou vá a um posto de saúde rapidamente.

O que eu NÃO devo fazer?
Não deixe passar 48 horas do início dos sintomas sem fazer nada. Não recorra à automedicação nem fique em casa tomando chazinho. Também não fique obcecado pela ideia de fazer a todo custo o teste para confirmar se você tem o A (H1N1) ou não. Médicos e hospitais vão tratá-lo, independentemente da confirmação laboratorial. Eles vão se orientar pelos sintomas, não pelo teste do H1N1. Também não corra para um hospital se você não está com os sintomas descritos. Muitos hospitais ficaram lotados recentemente com o assédio de pessoas que não tinham nem gripe comum. Evite todos esses extremos. Não há razão para pânico.

A nova gripe é parecida com a comum?
Sim. Na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova gripe. Em ambos os casos, o total de pessoas que morrem após contraírem o vírus em todo o mundo é, em média, de 0,5%. Como cerca de 30% dos que pegam gripe (de qualquer tipo) não apresentam sintomas, e nem todo mundo vai ao médico para relatar a infecção, a porcentagem real de mortos é ainda menor.

Mas se a nova gripe é parecida com a gripe comum, porque tanta mobilização?
Porque o vírus A (H1N1) é novo e ainda não se sabe tudo sobre suas características. É obrigação das autoridades de saúde e da comunidade científica acompanhar de perto a situação. A nova gripe pode afetar gravemente pessoas com sistema imune mais forte, ao menos em certos casos. O principal risco associado à doença é uma inflamação severa dos pulmões, que pode levar à insuficiência respiratória, ou seja, incapacidade de respirar direito.

O que indica agravamento do quadro clínico?
Frequência respiratória superior a 25 respirações por minuto, dores no peito, pressão baixa, dedos das mãos e dos pés arroxeados, confusão mental, sinais de desidratação.

Quem faz parte do grupo de risco?
Maiores de 60 anos de idade, menores de 2 anos, gestantes, pessoas com diabete, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, com deficiência imunológica (como pacientes com câncer ou em tratamento para Aids) ou com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme.

Se há agravamento ou eu faço parte do grupo de risco, o que acontece?
Você será encaminhado pelo seu médico ou pelo posto de saúde a um dos 68 hospitais de referência para tratamento de casos que inspiram mais cuidados. Essas unidades prepararam 900 leitos com isolamento adequado para atender aos doentes que necessitem de internação. O agravamento do quadro NÃO significa que ele vá ser fatal. Mesmo nos casos graves, a maioria dos pacientes sobrevive.

Quais os critérios de utilização para o remédio contra a nova gripe?
Só os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas desde o início dos sintomas e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicados com o remédio específico.

Isso é feito porque o medicamento está em falta?
Não. O objetivo é evitar o uso desnecessário e uma possível resistência ao medicamento. O Ministério da Saúde mantém estoque suficiente de medicamento para tratamento dos casos indicados. Além de comprimidos para uso imediato, há matéria-prima para produzir mais 9 milhões de tratamentos.

O vírus, se infectar grávidas, pode causar problemas de desenvolvimento em fetos?
Não. O grande problema enfrentado por uma grávida é a relativa debilidade do sistema de defesa de seu organismo na comparação com o de outras pessoas. É por isso que grávidas fazem parte do grupo de risco para complicações pela nova gripe.

Quem pega a gripe uma vez pode ser infectado por ela novamente mais tarde?
Não. O organismo cria defesas contra o vírus. No entanto, se houver uma mutação significativa no subtipo do vírus, alterando as características que o agente causador da doença usa para invadir o organismo, é como se fosse uma nova onda de gripe – e aí a doença pode se apresentar de novo.

O vírus A (H1N1) tem “transmissão sustentada” no Brasil? O que isso significa?
Que o contágio no Brasil não está mais vinculado a alguém que viajou e foi infectado pelo vírus ao exterior ou ao contato com quem viajou e foi infectado pelo vírus. Era essa a situação entre 24 de abril, data do primeiro alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS), até o dia 15 de julho. Agora o vírus circula pelo país, de forma constante e ininterrupta. Ele não é mais “importado”.

A OMS declarou que há uma “pandemia” da nova gripe. Isso significa que haverá alto grau de mortalidade?
Não. O termo “pandemia” só indica que o vírus se espalhou em vários continentes e se transmite de forma sustentada, ou seja, sem interrupção da cadeia de transmissão no horizonte.

Qual a origem desse vírus?
A gripe A (H1N1), também chamada de gripe suína, é uma doença respiratória causada por um vírus influenza tipo A cujos "ancestrais" causam regularmente crises de gripe em porcos. Ocasionalmente, o vírus vence a barreira entre espécies e afeta humanos. O vírus da gripe suína clássica foi isolado pela primeira vez num porco em 1930. Desde então, o patógeno sofreu novas recombinações e se tornou mais capaz de infectar pessoas.

>Você pode tirar dúvidas sobre a gripe suína no Disque Influenza A (0800 280 0808). Outra opção é acessar o site www.saude.gov.br.

Informações mais detalhes a qualquer momento no Portal de Noticias do Sertão Centra.

2 comentários:

Anônimo disse...

Com o primeiro caso não confirmado da gripe h1n1,fica a indagação sobre a saúde de Quixadá,será um tormento ou uma concorrência de gestores que aqui só pucham para seus lados,deixando a população desamparada e desprotegidos,visto que as suas propagandas são faixadas para berço político,seja o hospital e maternidade de Dom Adélio ou Eudásio Barroso do PT.

Revista Central disse...

Prezado(a) Leitor(a);

Agradecemos o seu contato. Segundo a Secretária de Saúde de Quixadá diz que os hospitais estão preparados para receber pacientes com suspeita da gripe.


A direção.

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