Cansados de tanta violência empresários e moradores exigem providências imediatas no combate ao crime
Quixadá. “Senhor Governador, Quixadá aguarda ações concretas”. Atrás da mensagem dirigida ao chefe do Poder Executivo do Estado mais de três mil pessoas caminharam, na manhã de ontem, pelo Centro desta cidade localizada no Sertão Central cearense. Clamavam por paz e melhorias na estrutura de segurança pública do município mais desenvolvido da região. Praticamente todo o comércio baixou as portas. Protestavam contra a situação precária dos órgãos responsáveis pelo combate ao crime nos municípios da região.
Um mês após a mobilização da Igreja Católica na Caminhada da Paz, o movimento em defesa da vida voltou novamente às ruas. Dessa vez ganhou força com o apoio de outros segmentos religiosos e de mais familiares de vítimas da violência. Nesse período mais quatro pessoas foram assassinadas. Juizes, representantes da Promotoria de Justiça e Defensoria Pública também estiveram presentes na manifestação promovida por segmentos sociais e empresariais de Quixadá.
Roubos e homicídios
O empresário Ricardo Carneiro falou em nome da classe. Estão assustados com os roubos e homicídios registrados nos últimos meses na região. Ele destacou a necessidade da imediata implantação do Ronda do Quarteirão na cidade. Ressaltou que a Polícia Civil também precisa de mais policiais. Apesar do esforço, a violência não está sendo coibida. “Quixadá não pode esperar mais”, desabafou.
Esse também era o sentimento de quem acompanhava a passeata. Não estavam ali à toa. Exigem um direito básico em qualquer lugar civilizado: segurança. “Não é justo ficarmos presos atrás de grades, acuados pelo medo”, bradava o humorista Adriano Vidal, popularmente conhecido por Velho Didi, a arrastar a multidão atrás de um paredão de som. Acostumado a criar personagens cômicos para suas apresentações, dessa vez ele fez um dos mais tristes papéis de sua vida, o da “Violência”.
Na opinião do delegado Edílson Sobrinho, com mais de 30 anos dedicados ao ofício policial, a situação vivida em Quixadá não é diferente de outras cidades de médio porte do Ceará. Estão sendo afetadas pelo êxodo dos criminosos para o Interior, em razão da implantação do programa especial de segurança pública na Capital e Região Metropolitana de Fortaleza. Enquanto os efetivos e as estruturas das polícias Civil e Militar não forem reforçados o problema deve continuar. Ela aguarda uma nova viatura e mais três escrivães. O comandante do Batalhão Provisório de Quixadá, tenente-coronel Rômulo Tavares, informou que não há data definida, mas, até o fim de julho, mais três viaturas e pelo menos 24 policiais estarão reforçando o trabalho preventivo neste município.
Tavares esclareceu que a informação ainda não é oficial. Foi repassada pela equipe da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), responsável pela implantação do Ronda do Quarteirão nos municípios cearenses.
Quixadá. “Senhor Governador, Quixadá aguarda ações concretas”. Atrás da mensagem dirigida ao chefe do Poder Executivo do Estado mais de três mil pessoas caminharam, na manhã de ontem, pelo Centro desta cidade localizada no Sertão Central cearense. Clamavam por paz e melhorias na estrutura de segurança pública do município mais desenvolvido da região. Praticamente todo o comércio baixou as portas. Protestavam contra a situação precária dos órgãos responsáveis pelo combate ao crime nos municípios da região.
Um mês após a mobilização da Igreja Católica na Caminhada da Paz, o movimento em defesa da vida voltou novamente às ruas. Dessa vez ganhou força com o apoio de outros segmentos religiosos e de mais familiares de vítimas da violência. Nesse período mais quatro pessoas foram assassinadas. Juizes, representantes da Promotoria de Justiça e Defensoria Pública também estiveram presentes na manifestação promovida por segmentos sociais e empresariais de Quixadá.
Roubos e homicídios
O empresário Ricardo Carneiro falou em nome da classe. Estão assustados com os roubos e homicídios registrados nos últimos meses na região. Ele destacou a necessidade da imediata implantação do Ronda do Quarteirão na cidade. Ressaltou que a Polícia Civil também precisa de mais policiais. Apesar do esforço, a violência não está sendo coibida. “Quixadá não pode esperar mais”, desabafou.
Esse também era o sentimento de quem acompanhava a passeata. Não estavam ali à toa. Exigem um direito básico em qualquer lugar civilizado: segurança. “Não é justo ficarmos presos atrás de grades, acuados pelo medo”, bradava o humorista Adriano Vidal, popularmente conhecido por Velho Didi, a arrastar a multidão atrás de um paredão de som. Acostumado a criar personagens cômicos para suas apresentações, dessa vez ele fez um dos mais tristes papéis de sua vida, o da “Violência”.
Na opinião do delegado Edílson Sobrinho, com mais de 30 anos dedicados ao ofício policial, a situação vivida em Quixadá não é diferente de outras cidades de médio porte do Ceará. Estão sendo afetadas pelo êxodo dos criminosos para o Interior, em razão da implantação do programa especial de segurança pública na Capital e Região Metropolitana de Fortaleza. Enquanto os efetivos e as estruturas das polícias Civil e Militar não forem reforçados o problema deve continuar. Ela aguarda uma nova viatura e mais três escrivães. O comandante do Batalhão Provisório de Quixadá, tenente-coronel Rômulo Tavares, informou que não há data definida, mas, até o fim de julho, mais três viaturas e pelo menos 24 policiais estarão reforçando o trabalho preventivo neste município.
Tavares esclareceu que a informação ainda não é oficial. Foi repassada pela equipe da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), responsável pela implantação do Ronda do Quarteirão nos municípios cearenses.
Mais informações:
Associação Comercial e Industrial de Quixadá (Aciq)
Sertão Central do Estado do Ceará
(88) 3414.3142
Alex Pimentel
Colaborador
Crédito da foto: Honório Barbosa
www.diariodonordeste.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário