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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

As usinas da Petrobras na Bahia e no Ceará produziram 8,8 milhões de litros de biodiesel em 2008

As usinas da Petrobras na Bahia e no Ceará produziram 8,8 milhões de litros de biodiesel em 2008

A Petrobras informou ontem que as usinas de biodiesel de Candeias (BA) e de Quixadá (CE) superaram suas metas de produção previstas para 2008.

Segundo a empresa, as duas unidades - operadas pela Petrobras Biocombustível - chegam ao final deste ano com uma produção total de 8,8 milhões de litros de biodiesel entregues ao mercado, ultrapassando os 8 milhões de litros vendidos nos dois leilões de biodiesel realizados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) neste segundo semestre do ano.

As duas usinas iniciaram sua produção em outubro deste ano, marcando a entrada da Petrobras na produção comercial de biodiesel.

Recordes

Em três meses, Candeias e Quixadá entregaram, cada uma, 4,4 milhões de litros de biodiesel. A Usina de Candeias - a primeira que foi inaugurada, em 29 de julho passado - já iniciou a entrega antecipada do biodiesel vendido no 12º leilão, contratado para o 1º trimestre de 2009, segundo informou a Petrobras.

A empresa informa ainda que a sua terceira usina de biodiesel já está em fase de condicionamento operacional e deve iniciar produção em janeiro do próximo ano, no município de Montes Claros (MG).

De acordo com a Petrobras, juntas, as três usinas têm capacidade de produzir 170 milhões de litros de biodiesel por ano.

A primeira produção comercial de biodiesel comercializado no leilão da ANP foi entregue pela Petrobras em 3 de outubro deste ano. O carregamento, com 44,78 mil litros de biodiesel, saiu da Usina de Candeias, na Bahia.

Segundo a empresa, a Usina de Candeias tem capacidade para produzir 57 milhões de litros de biodiesel por ano.

Programa exploratório

A ANP decidiu estender o prazo para o programa exploratório de 27 blocos da Petrobras localizados nas bacias de Santos, Espírito Santo e Sergipe-Alagoas.

A estatal havia solicitado a prorrogação do prazo para 70 áreas, alegando dificuldades na obtenção de licença ambiental em algumas e falta de equipamentos para perfurar em outras devido ao aquecimento da demanda no setor de petróleo no período. Das 27 áreas beneficiadas com a medida, 22 terão prazo estendido por 18 meses a partir da liberação do Ibama, e cinco, por 24 meses a contar deste mês.

As demais áreas em que a Petrobras pleiteava um adiamento terão uma nova reavaliação por parte da área técnica da ANP dentro dos próximos 90 dias.

Todos os contratos de concessão tiveram seu prazo suspensos desde 23 de novembro quando foi feita a requisição. Entre os blocos com problemas, estão ainda concessões localizadas nas bacias de Santos, Campos, Sergipe-Alagoas, Pará-Maranhão, Amazonas, Jequitinhonha, Pelotas, Camamu-Almada, Ceará-Potiguar e Barreirinhas.

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