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terça-feira, 16 de setembro de 2008

População reclama de abastecimento d´água em Quixadá



Responsável por 35% do abastecimento da cidade, o Açude Cedro teve seu bombeamento interrompido pela CageceQuixadá. A precariedade do sistema de abastecimento d’água na maior cidade da macrorregião Centro do Estado está causando transtornos aos moradores. A irregularidade do serviço em Quixadá já existia, todavia, se agravou com o início da estiagem. Os consumidores reclamam que em alguns bairros não chega água nas torneiras há um mês. Muitos estão recorrendo a carros-pipa e carroças. Quem não tem condição financeira de pagar pelo suporte básico, passa por dificuldades. Algumas famílias pensam em mudar para outras cidades.O gerente regional da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), engenheiro químico Christian Quezado, deu explicações à população pelas emissoras de rádio. Atribuiu o colapso ao baixo volume no Açude Cedro, hoje com menos de 7,5% de sua capacidade, forçando interrupção no bombeamento. A decisão partiu do laboratório de análises da Companhia. A água é considerada imprópria para o consumo. Embora o problema seja antigo, a história do reservatório registra a crise constante de armazenamento, o Cedro ainda reponde por 35% do abastecimento da cidade.A alternativa agora é suprir a demanda por meio da rede adutora do Pedras Brancas, hoje com 27,5% de sua capacidade. Parece pouco, mas proporcionalmente aos 126 milhões de metros cúbicos que o Cedro comporta, o açude público situado a 37km do Centro de Quixadá conta hoje com 95% do volume máximo permitido no primeiro reservatório público construído no Brasil. São 119,5 milhões de metros cúbicos. A dificuldade está no bombeamento para a estação de distribuição. A tubulação não suporta o aumento da vazão, necessário para suprir o fornecimento interrompido.Segundo o engenheiro, o rompimento da tubulação de aço carbonado, no meio da semana passada, provocou o desabastecimento em algumas áreas da cidade. Agora, para garantir o fornecimento de água, são realizadas manobras técnicas para assistência aos bairros. Enquanto um setor receber água, nos outros haverá o corte. O calendário sistemático é divulgado pela rádio. Funcionará até a implantação de uma nova rede adutora. “Os hospitais, escolas e até a delegacia de polícia serão abastecidos através de carros-pipa”, garantiu o gerente.Objetivando agilidade na normalização do fornecimento, o prefeito de Quixadá, Ilário Marques, manteve contato com o governador Cid Gomes. O chefe do executivo municipal solicitou empenho dos órgãos responsáveis. Manifestou preocupação quanto aos transtornos causados a seu povo. Ele informou que as medidas já estão sendo tomadas.“O Governo do Estado garantiu a duplicação da adutora o mais rápido possível. Temos a expectativa de que no máximo com 30 dias as obras sejam iniciadas”. A Cagece confirma as informações. Topógrafos já iniciaram os levantamentos.O projeto será apresentado até o fim deste mês. Pretendem concluir a duplicação da rede de adução no máximo em 90 dias. O processo para contratação do serviço será realizado por leilão reverso. As empreiteiras analisarão o orçamento apresentado pela Secretaria de Recursos Hídricos (SRH). Estimativas apontam investimento de R$ 13 a 15 milhões para garantir o abastecimento.Mais informações:CageceRua Dr. Lauro Vieira Chaves, 103Fortaleza - CE(85) 3101.1918 / 0800.850195http://www.cagece.com.br/
ALEX PIMENTELColaboradorENQUETEO que a falta d´água causa em sua família?Maria Alves Campos85 ANOSAposentadaÁgua por aqui só aparece de dois em dois meses. Moro sozinha com minha bisneta e o sofrimento é menor.Daniela Mesquita da Silva16 ANOSEstudanteIsso é uma judiação. A minha bisavó é obrigada a trocar o remédio dela por água porque a gente compra da carroça.

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