"Hoje estamos todos na mesma mesa, todos da situação”, cita Edi Leal.
Uma
aliança estranha e que contraria os discursos opostos das duas maiores
correntes partidárias existentes no país, enquanto a nível nacional
essas siglas partidárias se digladiam, em Quixadá nunca tiveram tão
unidas como hoje. Essa união resultou na vitória do vereador e irmão do
‘chefe’ do executivo municipal, José Kleber Bezerra Carneiro Júnior (PT)
e do vice Pedro Diógenes Baquit (PSDB), além de José Maria (DEM) como
secretário. Essa corrente busca afundar o grupo político de Ilário
Marques, antigo chefe petista da maior base política do PT na região.
A
sessão para a escolha da mesa diretora que deverá comandar os trabalhos
nos próximos dois anos, aconteceu na manhã desta sexta-feira,17, com o
plenário lotado por políticos, populares e imprensa que foram registrar a
vitória da terceira corrente petista no município. A então presidenta
da Câmara Municipal de Quixadá,
Maria Edi Leal da Cruz Macedo, abriu a sessão em tom de despedida da
presidência, ela já sentia o sabor de sua derrota, mesmo assim não abriu
mão da sua candidatura. Segundo ela nunca foi procurada para entrar do
grupo PT-PSDB.
Quando
perguntado quem queria se candidatar a presidência, Kleber Júnior e Edi
Leal se posicionaram, já para vice o sobrinho do deputado Osmar Baquit
(PSDB), Pedro Baquit, sendo também candidato a secretário, José Maria
(DEM). Adriana Severo (PV), Wellington Xavier-Cí (PSDB), César Augusto
(PSDB, Ivan Construção (PT), José Maria (DEM), Kleber Júnior (PT), Maria
Irisdalva-Dadá (PT) e Pedro Baquit (PSDB), votaram no petista Kleber
Júnior. Edi Leal (PT) recebeu apenas o seu voto. No fim a nova e
terceira corrente do esfacelado PT municipal consagrou-se vencedor com
aval do PSDB.
Com
a palavra facultada, o tucano Pedro Baquit, disse que votou em Kleber
Júnior por acreditar em mudanças na administração atual. Garante que não
aconteceu acordos políticos e tampouco financeiros. Por ser suplente e
para garantir a sua continuação na casa municipal, Dadá destacou os seus
14 anos de parlamentar. Audiênio Morais classificou o fato como
histórico, espera mudança na desmantelada gestão petista e disse que a
supremacia (Ilário Marques) não teria mais espaço. O opositor ferrenho
da administração, Cí, se rendeu aos encantos e teceu elogios a si mesmo,
para ele, essa decisão foi simplesmente uma vontade de mudar Quixadá
e garante que não teve por trás dinheiro. Em seu discurso moralista
disse que mesmo assim não foi fácil chegar a tão comemorada decisão.
Segundo Cí, nenhum político pode se eternizar no poder, porém, esquece
de si mesmo que já tem quase 16 anos de parlamentarismo. Adriana Severo
seguiu a mesma linha de Dadá, ela também é suplente.
O
novo presidente em um tom de quem manda agora é a nossa corrente, pediu
perdão e logo apoio de sua colega Edi Leal. “Infelizmente peço perdão a
você Edi, mas preciso ajudar meu irmão”. Kleber pretende acabar com
reeleição na Câmara. Segundo Júnior, o motivo principal de lançar o seu
nome foi devido ter cansado de ver o seu irmão levando pancadas, “eu
cansei de ver o meu irmão levando pancadas”. Ele garante se Rômulo
Carneiro estivesse mais próximo dele tudo isso não teria acontecido, “se
ele tivesse me escutado um pouco mais, pancadas ele não teria levado”,
citou. O novo presidente disse que fez apenas um pedido ao prefeito,
“honre os 22 mil votos que você tirou em Quixadá”,
pediu. “Eu não estou preocupado com reeleição, quem quiser ser
candidato comece a se lançar”, opina o parlamentar. Na visão de Kleber
nenhum secretário é culpado pela desastrosa administração e sim o
próprio prefeito. “Secretario não é culpado de nada não, quem manda na
minha casou sou eu, o Rômulo deveria mandar na prefeitura também”. No
fim o experiente político concluiu dizendo que ninguém construa palácio,
porque é de areia e pode se desmoronar.
No
discuso de despedida, a vereadora Edi Leal disse que poderia ter votado
no novo presidente, "não fui consultada e nem convidada, em nenhum
momento recebi ligação sua ou do seu irmão, poderia ter votado hoje em
vossa excelencia, mas não foi necessario", desabafa. Segundo a
parlamentar, os vereadores precisam salvar o governo municipal. Edi
lamentou os inúmeros requerimentos sem sucesso, “muito requerimentos
foram enviados, porém, nunca recebemos resposta de nenhum”. Ela
aproveitou para apimentar quando citou que o prefeito Rômulo Carneiro
passa a não ter mais oposição, fazendo uma referencia a aliança que
conduziu a sua derrota. Na visão dela, agora Quixadá tem apenas uma
família que governa o município, "acredito que agora vossa excelência
como irmão do prefeito, além de ser presidente da Câmara é uma única
família que governa Quixadá".
Fonte: www.revistacentral.com.br
Um comentário:
graças a deus q o povo estar acordando essa nova chapa de presidente da camara vai fazer a diferença em quixada,kleber junior e pedro baquit vao fazer a diferença,se deus quizer 2011 pedro baquit para prefeito de quixada com sua tradiçao fsmiliar e juventude!!
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