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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

BRASIL NA LUTA CONTRA A AIDS


“Prevenir para não remediar”. O ditado popular resume bem o mote da luta contra a Aids. O avanço da doença entre idosos, adultos, jovens e mulheres preocupa as autoridades públicas de saúde do Brasil que buscam na prevenção, única saída possível para a diminuição de 600 mil casos confirmados e manifestados da enfermidade no País. Em Fortaleza, segundo dados de novembro passado da Secretaria Municipal de Saúde, são 5.310 casos.

O diagnóstico precoce e o uso de preservativos são desafios para os próximos anos no País no combate da doença.

No Dia Mundial de Luta contra a Aids, a Capital cearense viveu um dia movimentado. Na Praça José de Alencar, seminário e distribuição de camisinhas masculina e feminina chamou a atenção de quem esteve no Centro da cidade. No Hospital Geral de Fortaleza (HGF), jornada científica debateu a feminização da doença no Brasil.

Em Fortaleza, além de ajudar a vencer preconceitos, a data refletiu sobre os 25 anos da doença na Capital, a partir dos desafios e possibilidades de viver e conviver com HIV. A programação começou com um abraço solidário ao Centro de Especialidades Médicas José de Alencar (Cemja), inaugurado em 2006. No local, funciona um dos três serviços de Atendimento Especializado em HIV/Aids (Saes), voltado ao público de jovens e adultos.

Segundo a coordenadora municipal de DST/Aids, Renata Mota, o Sae José de Alencar conta com atendimento de infectologia, acompanhamento psicossocial, aconselhamento em HIV/Aids e serviços de laboratório. Atualmente, cerca de mil pessoas vivendo com a doença são atendidos pelo Camja. Os outros dois Saes funcionam no Hospital Distrital Gonzaga Mota de Messejana, voltado ao público materno-infantil, e no Hospital Distrital Gonzaga Mota José Walter, voltado ao público adulto.

Logo após o abraço simbólico, houve o seminário “25 anos de Aids em Fortaleza: desafios e possibilidades de viver e conviver com HIV/Aids”. A primeira mesa-redonda do dia discutiu “Política de Assistência à Saúde para pessoas vivendo com HIV/Aids – desafios e possibilidades”. No período da tarde, a programação recomeçou com mais apresentações de grupos de teatro de rua. O seminário prosseguiu às 14 horas, com a mesa-redonda sobre a inclusão social de pacientes.

À noite, a partir das 18h30, foi realizada a solenidade de encerramento do Dia, no auditório da CDL Foram lançados os vídeos produzidos pela ONG Fábrica de Imagens e entregue comendas alusivas ao Dia Mundial de Luta contra a Aids a ativistas, autoridades e voluntários que contribuíram na luta contra a doença.

O primeiro caso de Aids registrado em Fortaleza data de 1983. Naquele período, a ignorância, o medo e o preconceito permeavam tudo o que dizia respeito à doença. Além disso, as políticas públicas de saúde não contemplavam portadores do vírus HIV ou os pacientes com Aids.

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